terça-feira, 3 de maio de 2011

Natureza I




Eu que não acredito em mais nada
Sinto um frio e padeço
Da doença voraz que conheço
Que é a traição de si mesmo
Ao desistir de um sonho
Possivel ou impossivel
Pois um homem se constroi de feitos
Que alteram sua realidade
Mas ao invez de elever a vida e o amor
Acontece uma distorção
Uma corrupção
A vergonha deveria ser nossa nova bandeira
De um exercito em constante marcha
Caminhando em destruídas palmeiras
Para a irrevogavel mudança
Ou destruição

Simbolo de guerra
Armas viradas para a terra
E ninguém quer acreditar no que acontece hoje
Nem nas armas outrora disparadas
Complicado abrir mão de um mundinho seguro
A custa do que é puro
Sem limites ou punições
Seguindo seus próprios corações
Quem viria atrás do homem?
Lembrá-lo de sua mortal realidade
Julgá-lo por seus atos de maldade
Nada nesta terra poderia
A não ser a própria terra
Afinal o homem ainda possui necessidades
Limites e fraquesas
Estas estão expostas em suas fragilidades
A manutenção da vida
Todas elas
Sejam boas ou ruins

E agora eu pergunto
O que o senhor Lider pretende fazer
Vamos parar agora?
Vamos esperar a natureza desaparecer?
Vamos, então, parar amanhã
Quando não haver nada para salvar
De um mundo de entulhos
Consumido pela ganância e ambição
Ricos poderemos ser hoje
Viveremos em abundância
Mas amanhã todos serão pobres
Porque hoje pobres os ricos são.
Pobres no coração
Lhes falta visão
Para em outros pensar
Não entendo o que que há
Com essa demora infinita
Parem com as maquinas malditas
Pois a terra não há de esperar.

Henrique Nápoles
Blind Angel

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